Porteiro que impediu feminicídio em condomínio relata momento da ação: ‘fiz o que tinha que ser feito’
28/12/2025
(Foto: Reprodução) Porteiro que impediu feminicídio fala sobre ação: ‘fiz o que tinha que ser feito'
Um ato rápido e corajoso salvou a vida de vítima de uma tentativa brutal de feminicídio dentro de um condomínio em Natal. O episódio aconteceu em um elevador, onde a mulher foi espancada por 34 segundos, recebendo 61 socos violentos na cabeça e no rosto. O agressor, identificado como Igor Eduardo, ex-jogador de basquete, teve a prisão convertida em preventiva e vai responder por tentativa de feminicídio.
Manoel da Silva Filho, porteiro do prédio, percebeu a agressão pelas câmeras de segurança e acionou a polícia imediatamente.
“Eu apenas tive a atitude de chamar a polícia. Se ele espancasse mais alguns socos nela, ela poderia ter morrido”, disse Manoel.
Porteiro que impediu feminicídio em condomínio relata momento da ação
Reprodução/TV Globo
Segundo testemunhas, a discussão começou na área da piscina após uma crise de ciúmes do agressor, que jogou o celular da vítima na água. Juliana Garcia passou por uma cirurgia de reconstrução facial.
“O médico comparou as fraturas a um acidente de moto sem capacete”, relatou vítima.
Dias depois, Juliana reencontrou Manoel e agradeceu:
“O senhor fez total diferença na minha vida. Graças a Deus, eu não virei uma estatística. Quando você chega perto de perder a vida, você ressignifica tudo”.
Vítima agradece socorro de porteiro
Reprodução/TV Globo
Para Manoel, a atitude não foi heroísmo, mas dever:
“Eu não me considero um herói. Fiz o que tinha que ser feito”.
Já o filho Renato reforça sobre a atitude do pai:
“Em briga de marido e mulher, deve-se meter a colher, a polícia e a justiça. Espero que isso inspire outras pessoas a não se calarem”.
Porteiro que impediu feminicídio em condomínio relata momento da ação
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